Assim como em 2015, o Oscar deste ano não terá concorrentes negros entre os atores, atrizes e diretores, conforme anúncio realizado nesta quinta-feira, em Los Angeles.

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A hashtag #OscarsSoWhite (“Oscar muito branco“) repercutiu nas redes sociais, com muitos usuários protestando pela falta de diversidade.

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“Talvez tenham repetido #OscarsSoWhite porque Hollywood gosta das sequências”, ironizou Jessica Goldstein, no site ThinkProgress.

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“Houve mais diversidade em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim”, quando a cidade já estava sob o regime nazista, comentou Richard Hine em sua conta no Twitter.

Precisamos conversar sobre o racismo no Oscar

A polêmica começou no ano passado, quando a diretora de Selma, Ava DuVernay, e seu protagonista, David Oyelowo, não apareceram entre os indicados ao Oscar. O filme, baseado na luta de Martin Luther King pelo reconhecimento dos direitos civis da comunidade negra, foi um sucesso de crítica.

Negros têm trajetória de exclusão e raras conquistas em Hollywood

Este ano, Will Smith e Idris Elba pareciam cotados por Um Homem entre Gigantes e Beasts of No Nation, respectivamente. O mesmo caso ocorreu com Straight Outta Compton, um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos sobre as origens do grupo de rap.

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O protagonista de Creed, Michael B. Jordan, também era um forte candidato, mas foi seu companheiro de elenco, Sylvester Stallone, que obteve a indicação.

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Cheryl Boone Isaacs, que em 2013 se tornou a primeira presidente negra da Academia, aplaudiu a discussão.

– Necessitamos adotar mais ações para garantir que a indústria (do cinema) seja mais inclusiva – disse ao Usa Today.

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