Assim que começou o julgamento, por volta das 9h30min, o advogado Érico Quaresma, que defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, conhecido do goleiro Bruno Fernanes e acusado de assassinar Eliza Samúdio, pediu o adiamento do julgamento devido à ausência da delegada Alessandra Wilke, arrolada como testemunha.

Continua depois da publicidade

Leia todas as notícias sobre o Caso Eliza Samudio

Após um intervalo de aproximadamente uma hora, a juíza Marixa Rodrigues decidiu por não aceitar o adiamento e seguir com o julgamento nesta segunda-feira. Segundo o jornal o Estado de Minas, durante o intervalo, quatro testemunhas foram dispensadas, entre elas uma grávida.

A principal expectativa do júri, que deve durar pelo menos três dias, está no depoimento de Bola, já que ele pode ou não entregar o local onde estão os restos mortais da vítima. As investigações apontam que ele estrangulou Eliza e esquartejou o corpo da modelo.

Continua depois da publicidade

Os dois primeiros julgamentos dos envolvidos no caso já foram encerrados na primeira instância. Inicialmente o ex-braço direito de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, por fazer uma confissão parcial o réu teve sua pena reduzida e pegou 15 anos de cadeia, 12 em regime fechado, em novembro de 2012.