
Desde o primeiro mandato do governo Udo, iniciado em 2013, Joinville ganhou 37,7 quilômetros de pavimentação em ruas sem revestimento, a maioria em asfaltamento, com uma parcela em lajotas. Ainda nesse período, foram recapeados outros 37 quilômetros na cidade. Como a listagem trata de tudo que foi feito na cidade, foram incluídas as obras realizadas pelo governo do Estado.
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Na administração municipal anterior, também incluindo as obras estaduais, foram feitos 81 quilômetros de pavimentação (sem incluir os recapes), em produção já abaixo de governos anteriores. Assim como o antecessor, o governo Udo apontou a falta de recursos (depois agravada pela crise econômica) como motivo para os reduzidos investimentos nesse setor da infraestrutura.
A meta do primeiro mandato eram 300 km de pavimentação. Na campanha da reeleição, não foi definida meta de asfalto. Apesar das obras, nos últimos três anos não mudou a quilometragem de vias ainda sem revestimento (745 km) porque Joinville ganhou mais ruas e as pavimentações feitas no período apenas ¿compensaram¿ o que foi ampliado em novas vias.
Vai ter reparo
Na manhã deste domingo, enfim, a Rumo recomeça a fazer a manutenção das passagens de níveis em Joinville nos locais onde foi retirada parte dos trilhos, motivo de transtornos para motoristas devido às ¿falhas¿ deixadas nos ramais. A empresa assumiu a concessão ferroviária que pertencia à ALL. Dois pontos da rua Monsenhor Gercino, perto do Cedup e nas proximidades da escola Oswaldo Cabral, foram escolhidos para os trabalhos na manhã de domingo.
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O que pôde
Outros cruzamentos estão mapeados pela concessionária para reparos mais adiante. Um grupo de vereadores procurou a empresa em Curitiba no mês passado atrás de providências. Nesta sexta, cidadão colocou terra em um dos cruzamentos para amenizar o problema – essa passagem será recuperado neste domingo.
Abraço
O prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo, foi abraçar Wilmar Aguiar na sexta, uma forma de pedir desculpas em nome da cidade. Aguiar faz apresentações no barco Príncipe e nesta semana foi empurrado do trapiche por um homem durante encenação.
— Esse tipo de situação não representa o povo de nossa cidade — disse o prefeito.
Nota do PMDB
Demorou, mas o PMDB/SC fez uma nota em apoio a Dário Berger, acusado em delação de executivo da JBS de ter recebido dinheiro para votar em Renan Calheiros na eleição para o Senado – o alagoano venceu Luiz Henrique na disputa. Dário negou o repasse e disse ter votado em LHS.Mais apoioA nota de sexta do PMDB aponta Dário como ¿um dos um dos mais contundentes apoiadores de Luiz Henrique¿ e alega estar confiante na ¿ética partidária¿ do senador. Autor da nota, Mauro Mariani tem também citado por aí a importância para obras federais em SC o fato de Dário ter assumido comissão de orçamento do Senado.
Não bastou
A Prefeitura de Joinville concordou em janeiro com a lei aprovada pela Câmara com penas mais pesadas para o transporte ilegal, já começando em mais de R$ 8 mil – só vetou o dispositivo que previa a apreensão dos veículos. Os taxistas achavam que a lei seria suficiente para barrar o Uber.
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Em estudo
Só que dezenas de condutores do serviço já conseguiram liminares e não podem ser enquadrados na lei do transporte ilegal. As multas, que já somam mais de R$ 500 mil, estão escasseando, evidentemente, por causa dessas decisões. E por enquanto, a Prefeitura ainda estuda como recorrer.
Peso das mochilas dos alunos
Lioilson Correa (PSC) apresentou projeto para limitar o peso do material escolar carregado pelos estudantes de Joinville nas mochilas. Tem até uma tabela, com limitação de 5% do peso do aluno na educação infantil e de 10% nos níveis fundamental e médio. Nova varaAté o final do ano, são as boas as chances de a Comarca de Joinville ganhar um vara regional de direito empresarial. Entre as atribuições, estão as ações de falência e recuperação judicial, hoje distribuídas pelas várias cíveis. Além de Joinville, a nova vara vai receber processos de cidades vizinhas.
Virou hábito
O período de afastamento entre o governador Colombo e o prefeito Udo parece ter contribuído para governo do Estado e Prefeitura de Joinville entrarem em conflito por qualquer coisa, com primeira providência sempre começando por criticar o outro ente e depois tentar ver o que dá para fazer. E nem a reaproximação dos dois, tímida, parece ter amenizado a situação.
Mais infartos
As mortes por infarto tiveram um salto no ano passado em Joinville, com 205 vítimas entre os moradores da cidade, ainda que o número de óbitos por problemas do sistema circulatório não tenha crescido. Ou seja, foi a parcela do infarto que ficou maior.
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Antes dos 60
Uma fatia significativa dos mortos, 24%, não tinha completado 60 anos de vida quando sofreu o infarto fatal em Joinville. A Secretaria de Estado de Saúde aponta ainda que a maioria dos acometidos pelos infartos continua sendo formada por homens.
Dúvida
Mais de 45 dias depois da apresentação do projeto pelo governo do Estado, não há ainda clareza se os recursos em caixa do porto de São Francisco do Sul vão ficar com o terminal ou vão para a conta única do Estado caso seja aprovado o novo modelo de gestão. O porto tem R$ 105 milhões em caixa.
Esperança
O relator do projeto na Assembleia, Darci de Matos (PSD), diz ¿esperar¿ que os recursos fiquem no terminal e possam até ser usados no alargamento da BR-280, o acesso rodoviário ao porto. E Darci é o líder do governo. Há uma consulta em análise pelo Tribunal de Contas do Estado sobre projeto de lei que vincula a receita do porto à conta única do Estado.
Sem cirurgia
Não comuns, mas já foram julgados casos em Joinville de transexuais interessados em alterar o nome e o gênero após a cirurgia de mudança de sexo, com a Justiça aceitando os pedidos. A novidade agora é o surgimento de pessoa que quer mudar o gênero no registro civil sem ter passado pela cirurgia.
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Apoio do CNJ
Pelo País, já foram aceitos casos semelhantes. Em Joinville, como a ação é recente, ainda está em análise em uma das varas de Família. O Conselho Nacional de Justiça já apontou que não há necessidade de cirurgia de troca de sexo para mudança de nome.
Agora é com cercas
Para evitar invasões e depósito irregular de lixo, parte das áreas de preservação ambiental está recebendo cercas de proteção. A instalação pela Secretaria de Meio Ambiente está sendo feita por meio de acordo com a Celesc de compensação ambiental. Um dos pontos atendidos fica no bairro Jardim Iririú, com 450 metros. No Comasa, serão 1,4 mil metros na rua Max Boehm, e 200 na Helmut Fallgatter (Boa Vista).
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