Apesar do vazamento do inquérito da operação Parada Obrigatória 2, o prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, continua alegando desconhecer o conteúdo das investigações do Gaeco. Em entrevista por telefone na tarde desta quinta-feira ele disse que “como prefeito está tocando a prefeitura, até porque até agora não há nada de envolvimento do Executivo”.

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Ao ser questionado sobre o susposto esquema de pagamento de propinas na Codetran, Bellini alegou “que não sabe se existiu ou não”:

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– Se existia tem que apurar os fatos e punir os culpados. Isso já está lá há 15 dias. Não tenho nenhuma posição e nenhuma ação a fazer – afirmou.

Ao ser questionado se haveria a abertura de sindicância dentro do órgão de trânsito, o prefeito deixou a possibilidade em aberto:

– Quando o inquérito for concluído aí nós vamos ver, estou fazendo uma consulta. Não tenho noção, até porque eu não fui citado, não há o que eu dizer a respeito disso. Me perdoe, não tenho mais nada a falar – disse.

Em seguida, alegou ter ficado irritado com a reportagem e desligou o telefone.

CONTRAPONTO

Zé Ferreira

A reportagem procurou os advogados Marlon Bertol e Luiz Antônio Alvez, que representam o vereador licenciado, mas eles não atenderam aos telefonemas. No depoimento ao Gaeco, Zé Ferreira diz que sempre orientou quem o procurava para pedir liberação de carros apreendidos ou anulação de multas a ir na Codetran ou na Delegacia da Polícia Civil para entrar com recursos administrativos.

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