Depois de cinco jogos sem vencer no Campeonato Catarinense, a Chapecoense reconhece que o Joinville está em melhor momento. Mas, para não entrar na final psicologicamente inferiorizada, a equipe terá um reforço extracampo. Amanhã chega a Chapecó o coaching Gustavo Evangelista. Ele foi indicado por Guto Ferreira, com quem já trabalhava o desenvolvimento de pessoas.

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Evangelista fez curso no Barcelona e já prestou serviço para times como Palmeiras, Red Bull, Botafogo e Intelli (futsal), vem atuando na Chapecoense desde o início da temporada. Mas de forma presencial somente a cada dois meses. Para esta final ele fará um trabalho diferenciado.

— Vou sentir o clima e traçar a estratégia — explicou.

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Além do trabalho coletivo ele vai conversar individualmente com os jogadores, comissão técnica e funcionários do clube. Também viajará com a delegação para Joinville.

Evangelista avaliou que a queda de rendimento após uma sequência de vitórias é algo normal e que atinge grandes clubes, como o Barcelona, que acabou eliminado da Liga dos Campeões.

Após a conquista do turno houve um trabalho para criar uma zona de desconforto e a meta de buscar o título antecipado. Como este objetivo não foi atingido, a ideia agora é evitar que isso se transforme em frustração.

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O coaching reconhece o bom momento do Joinville, mas aposta no grupo da Chape, que tem jogadores com muita maturidade.

— Resta agora para a Chapecoense se reorganizar e se reinventar — destacou.

O gerente de futebol, Cadu Gaúcho, já está fazendo o discurso de amenizar a sequência ruim no Estadual.

— Se contar a Copa do Brasil só há dois jogos que não vencemos — disse, lembrando a vitória por 2 a 0 diante do Princesa do Solimões, no dia 14 de abril.

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O lateral Dener afirmou em entrevista coletiva que a confiança do time não pode ficar abalada neste momento.

— No nosso vestiário não pode estar em dúvida — concluiu.

No discurso, ao menos, a Chapecoense não demonstra entrar na final em desvantagem.

— Em final não tem favorito — declarou Lucas Gomes.