A união da ex-senadora Marina Silva com o PSB “ainda é muito polêmica” – é o que diz a própria Marina.
Continua depois da publicidade
Em um vídeo de pouco mais de quatro minutos, postado no final da tarde de sábado nas redes sociais, Marina reconhece que sua atitude possa ter gerado estranheza, mas afirma que foi a “mais acertada para nos afirmarmos com um partido e influenciar a política brasileira a partir do nosso programa”.
A ex-senadora afirma que não se filia ao PSB de Eduardo Campos como militante, mas como parte de seu próprio partido para “fazer parte da transformação do Brasil”.
Em nenhum momento ela cita o nome de Eduardo Campos ou a possibilidade de apoiar a sua candidatura presidencial. Tampouco fala em vice-candidatura.
Nas redes sociais, as reações se dividiram entre a crítica e o apoio. Centenas de eleitores anunciaram a decisão de deixar de votar em Marina, enquanto alguns defenderam sua decisão de não se deixar excluir das próximas eleições anunciando a filiação ao PSB. Para muitos, no entanto, a ex-senadora se vendeu por pouco – referindo-se à possível figuração como vice na chapa de Eduardo Campos:
Continua depois da publicidade
“Sempre fiz muita campanha para Marina Silva e ela se tornou um ícone… Mas essa decepção foi muito grande. Uma jogada puramente eleitoral, contra tudo que ela sempre falava… E ainda VICE!!! Muito ruim”, escreveu o seguidor Matheus Marques. “Não queremos Eduardo Campos, queremos Marina para presidente”, diz a internauta Luciana Lima Gomes.
Na última pesquisa do Datafolha, do início de agosto, Marina pontua com 26% das intenções de voto. Eduardo Campos tem 8%.
Veja o vídeo: