Para tentar evitar o que ficou conhecido como “black fraude” no ano passado, o Procon monitora, há mais de uma semana, sites de compra que participam do Black Friday, evento em que empresas oferecem preços menores em seu produtos. A iniciativa quer frear os descontos fictícios – quando a empresa aumenta o preço original do produto e oferece desconto posterior, ou “50% do dobro”.

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Uma lista com 325 sites que devem ser evitados foi divulgada pela instituição. São páginas que já apresentaram problemas de acesso, receberam muitas reclamações ou não entregaram o que ofereciam. O Procon também divulgou uma lista de recomendações para quem deseja aproveitar a data. Entre as dicas, é recomendado que o consumidor compre de sites que divulguem razão social e CNPJ (caso seja necessário formalizar uma reclamação), evite comprar de sites que deem como contato apenas um telefone celular, prefira fornecedores recomendados por amigos ou familiares, instale programas antivírus e faça as compras apenas em seu computador pessoal.

Segundo a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, caso sejam verificadas irregularidades, as multas podem chegar a R$ 6 milhões. A associação firmou parceria com o Procon e deve divulgar um relatório sobre os descontos durante esta sexta.