É derradeiro, espero, o longo período em que a população sofre com a péssima qualidade do transporte público de Blumenau. A sina da falta de ônibus, de horários, de pontualidade, de manutenção dos veículos e, por fim, de respeito ao usuário do transporte público parece que vai ter fim em 2016. Com sorte, já no primeiro semestre. Seja qual for a decisão a ser tomada pela prefeitura – pelo rompimento do contrato ou pelo voto de confiança na capacidade do consórcio normalizar o serviço – teremos luz no fim do túnel. Por mais que um possível rompimento traga consequências negativas temporárias ao ir e vir da população.

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Importante seria conseguirmos identificar as responsabilidades de cada parte nesse imbróglio que parece não terminar. Ao mesmo tempo em que houve má gestão no consórcio, que, no mínimo, nunca operou como tal, há também a responsabilidade do poder público que demorou em intervir no sistema. A solução, para os dois casos, é a mudança de postura. Se o Siga continuar, que modernize de uma vez por todas a gestão. Se sair ou falhar, que a prefeitura se desfaça das amarras políticas e burocráticas para agir com a velocidade desejada. O povo merece respeito, e é por isso que ambos devem trabalhar.

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