O Avaí subiu em 2016 para a Série A quando não se esperava, fazendo o impossível. Montamos então em 2017 um time unido, mas de baixa qualidade técnica, com quase todos jogadores sem experiência em competições maiores. A Série A não perdoa.
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Profissionalismo
O futebol gira bilhões de reais. No Avaí, alguns milhões. Menos do que se esperava por erros passados. Mesmo com as dificuldades, não se pode ter a mentalidade de que se precisa ser sócio “para ajudar”. Também se fala que é “oportunismo” ter uma chapa de oposição. Eleição é dar o direito de o sócio decidir o futuro do clube, o que dignifica o seu papel. Discordar disso é se contradizer e achar o torcedor incapaz de julgar um bom ou mau trabalho.
“Ajuda”
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O torcedor que compra uma camisa e exibe os patrocinadores está ajudando. O mesmo se diz do torcedor que compra pay-per-view e Timemania. Todos estão, de alguma maneira, ajudando financeiramente o Avaí. Isso é uma ferida que precisa ser tocada. Decidir pelo futuro do clube é um direito estatutário do sócio do Avaí.
Torcedor
O torcedor não é bobo e gosta de resultados, gols, emoção. O Avaí tem uma média bem inferior a um gol por jogo. Isso sem contar as filas pra chegar na Ressacada. Somente o discurso de “vamos ajudar o Avaí” ou “todos têm que estar unidos” talvez resolva os nossos problemas em 2017, mas não impedirá novos em 2018, 2019, 2020 e 2021.
Confira a tabela da Série A
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