Derrotado por 2 a 1 para o Bahia na noite desta quarta-feira, o Avaí terá agora de superar adversários da ponta de cima da tabela da Série A nas próximas três rodadas – ao todo, restam ainda cinco jogos. Para o meia Marquinhos, que anotou seu 58º gol com a camisa azurra na Ressacada, tornando-se o maior artilheiro da casa do Leão, a tarefa de tirar a equipe da zona de rebaixamento ficou difícil, mas não impossível.

Continua depois da publicidade

— Cabe a gente assimilar o golpe e trabalhar. Ficou muito difícil, mas não impossível — disse o jogador ao deixar o gramado da Ressacada, ressaltando que a meta pessoal foi batida e ninguém vai apagar.

— Resultado não é o que a gente esperava, jogamos para conseguir (vitória). A gente sabia que ia acontecer jogadas deles pelas laterais, que iam chegar pelos lados como chegaram. Fico contente pela marca e pelo desempenho, corri até onde deu. Sai de cabeça erguida, por todas as condições. Ele (Claudinei) tem opção de me colocar, ele pode me tirar. A gente não tem que apontar o dedo pra ninguém, temos que assumir pela situação que a gente está — frisou.

Marquinhos disse que não pediu ao técnico Claudinei Oliveira para ser substituído. Reconheceu que foi um pouco além do tempo que estava indo nos últimos jogos e que respeita a opção do treinador.

Continua depois da publicidade

— Ele (Claudinei) tem opção de me tirar, se acertou ou errou, se faz o gol ele vira gênio. Eu queria jogar até o fim, mas cabe respeitar a decisão dele — ressaltou o ídolo azurra, que pediu desculpas ao torcedor.

— Saí de cabeça erguida, lutamos até o fim. Vamos batalhar, correr e terminar com ombridade. E se não der, vamos lutar ano que vem pra subir da Série B. A diretoria está trabalhando, tem salários em dia. Nosso campeonato é esse, nossa condição é essa. Não podemos dar passo maior que a perna. Vamos nos abraçar e tentar tirar o Avaí desta situação. Como disse, é difícil, mas não impossível — projeta Marquinhos.

Confira o raio-x dos 57 gols de Marquinhos pelo Avaí na Ressacada

O zagueiro Alemão disse que estava sem palavras e destacou que o Leão depende das próprias forças para sair do terror do Z-4.

Continua depois da publicidade

— Restam cinco jogos, ficou muito difícil, mas nós dependemos só das nossas forças. Vai ser difícil a torcida entender, nós vai ser difícil entender a derrota. Mas temos que seguir — analisou o defensor azurra.

O próximo compromisso da equipe é no sábado, às 19h, contra o líder Corinthians, em Itaquera.

Leia mais notícias sobre o Avaí

Acesse a tabela da Série A do Brasileirão