A Polícia Civil de Campos Novos, no Meio-Oeste catarinense, concluiu nesta quarta-feira o inquérito que investiga a morte de Roseli Menegace, a jovem de 15 anos que teria sido abusada e violentada pelo pai.
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Para o delegado Kleverson Parmezan, não há dúvidas de que o pai seja o autor dos crimes. O homem, que tem 46 anos e está preso preventivamente, será indiciado por estupro qualificado pela morte, cuja pena varia de 12 a 30 anos de detenção.
O inquérito será encaminhado ainda nesta quarta-feira para o Ministério Público (MP), que tem um prazo de cinco dias para oferecer denúncia contra o suspeito ou pedir novas diligências à polícia.
De acordo com o delegado disse, o pai continua negando o crime e dá respostas frias às perguntas da polícia. Ele já estaria conformado com a prisão e nem teria dado importância à morte da filha, segundo o inquérito.
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– Todas as provas colhidas no inquérito demonstram que o único suspeito do crime é o pai. Descartamos qualquer hipótese de acidente ou de outra pessoa ter praticado os abusos – frisa.
O relatório que será entregue ao MP tem 20 páginas. No inquérito, 32 pessoas foram ouvidas, sendo que 15 pediram para ter a identidade preservada. O motivo seria o histórico de violência e de ameaças do suspeito aos filhos e à comunidade.
Causa da morte:
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Roseli morreu, no último dia 5, de insuficiência respiratória, que pode ter sido resultado das lesões espalhadas pelo corpo da jovem. Exames também confirmaram os abusos sexuais que, segundo a polícia, teriam ocorrido entre os dias 10 e 14 de abril.
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