A tarde de 17 de dezembro de 2013 promete ficar na história do futebol de Santa Catarina. Para garantir a segurança nos estádios, os representantes dos clubes do Estado firmaram um pacto pela segurança nos estádio e prometeram cumprir a risca às determinações acordadas com o Ministério Público.
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O documento, um Termo de Ajustamento Conduta (TAC), foi elaborado em conjunto com órgãos de segurança como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária e concluído na semana passada pela Associações de Clubes de Santa Catarina (SCClubes) e o Ministério Público.
Comoo Diário Catarinense antecipou na edição impressa de ontem, o TAC prevê sanções como multas, transferência de mandos de campo e realização de jogos com portões fechados, em caso de descumprimento dos prazos de entrega dos laudos para liberação do estádios.
– Até o dia 26 de dezembro os laudos precisam ser entregues na Federação Catarinense de Futebol, que fará uma nova análise para repassá-los ao Ministério Público até o dia 7 de janeiro – informou o presidente da Associação de Clubes, Wilfredo Brillinger.
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A favor dos clubes está o trabalho realizado pela SCClubes, que contratou um engenheiro para vistoriar os estádios de futebol desde o início do ano e apontar as obras necessárias, como uma forma de padronizar as adequações físicas. De acordo com Brillinger, não há um valor totalizado de investimento, mas o dirigente acredita que possa chegar a R$ 1 milhão, numa conta simples de R$ 100 mil para cada um dos 10 clubes.
A responsabilidade de remarcar jogos e locais em caso da não liberação de algum dos estádio ficará a cargo da Federação Catarinense de Futebol. De acordo com o presidente da entidade, Delfim Pádua Peixoto, o critério usado será a proximidade do local original da partida.
– Até para não haver maior prejuízo aos clubes com o deslocamento. Mas se for o caso, podemos ter jogos com portões fechados – explicou.
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