O Diário Catarinense teve acesso ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que será assinado hoje, às 14h, pelos presidentes Wilfredo Brillinger, da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SCClubes), Delfim Pádua Peixoto Filho, da Federação Catarinense de Futebol (FCF), e pelos promotores de Justiça Eduardo Paladino, Marcelo Zanelatto e Vanessa Cavalazzi. Representantes dos clubes que jogarão o Catarinense também estarão no encontro, em Florianópolis.
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O TAC 2014 prevê penas mais severas a quem não cumprir as exigências. As punições vão desde multas até jogos com portões fechados. Os clubes têm até o dia 26 para encaminhar os laudos de aprovação dos estádios à Federação. Após esta etapa, a FCF deve protocolar os documentos no Ministério Público. O promotor Eduardo Paladino adianta que “desta vez não haverá exceções” e os clubes que não tiverem os laudos aprovados não poderão realizar partidas em seus estádios.
Trechos do TAC que preveem sanções aos clubes
Os clubes estarão sujeitos a multas severas caso não cumpram os prazos estabelecidos pelo Ministério Público
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“O último Estadual deve ser esquecido. Os prazos serão respeitados, se não vira bagunça”, Delfim Peixoto Filho, presidente da FCF.
“Sem os laudos, não haverá jogo. Seremos rigorosos. Segurança não pode ser tratada com negligência”, Eduardo Paladino, promotor do MPSC.
“A aproximação entre as entidades é importante para que os erros de 2013 não se repitam”, Wilfredo Brillinger, presidente da Associação de Clubes.
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Contratempos no Catarinense 2013
No início do Estadual, o MP tentou proibir presença de público nos estádios devido ao atraso dos clubes na entrega dos laudos, a decisão foi parar na Justiça Desportiva. Outros incidentes ocorreram:
O DC revelou, em vídeo feito por um torcedor, a presença de entulhos no Estádio Renato Silveira, em Palhoça, no dia do jogo Guarani x Figueirense. Os objetos colocavam em risco a segurança da torcida. O Guarani só retirou o material após a publicação da reportagem.
Uma das traves do Josué Annoni, em Xanxerê, caiu após lance em que o zagueiro Fábio Teixeira, do Criciúma, evitou gol da Chapecoense. Outra trave foi colocada, mas o goleiro Bruno, do Tigre, acusou que ela não tinha as dimensões corretas. O jogo ficou paralisado por 40 minutos.
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Sob alegação de falta de segurança, a juíza Cintia Werlang interditou o Estádio Renato Silveira, em Palhoça, e o jogo Guarani x Avaí acabou adiado. Do lado de fora do estádio, torcedores, com ingressos na mão, ficam revoltados, causaram tumulto e a polícia teve de intervir.