Os nove pacotes de obras de prevenção de desastres climáticos do Vale do Itajaí que estão no Pacto pela Defesa Civil foram projetados por técnicos da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica) a partir da tragédia climática de 2008.
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Quando o plano foi apresentado, em 2013, o primeiro prazo para a conclusão de todas as obras era 2016, com algumas sendo concluídas ainda em 2014 e 2015. Estes investimentos, se concluídos, teriam reduzido por exemplo o impacto das cheias de 2013 e 2014 no Alto Vale do Itajaí.
O secretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus, revisa os prazos das obras e boa parte delas só deve ficar pronta a partir de 2017, como a barragem de Botuverá.
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Para este ano estão prometidas a conclusão da ampliação da capacidade das barragens de Ituporanga e Taió, já na reta final da obra. Na sequência, a próxima entrega é a do sistema completo de monitoramento e alerta do Estado, prevista para 2016.
Apesar das mudanças de prazos, o plano continua sendo executado e segue como a principal ferramenta de prevenção de desastres climáticos. Durante a audiência pública da barragem de Botuverá, promovida quarta-feira, o secretário ressaltou mais uma vez a importância dos investimentos:
– O sistema de monitoramento vai reunir todas essas obras, vamos ter informações de todo o Estado e tudo estará integrado. Isso tem que ser feito, senão vamos ter problemas graves por não tomarmos decisões agora.
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