Mais três barrabravas argentinos que constam na lista de impedidos de ingressar no Brasil por terem se envolvido em atos violentos em estádios foram barrados na fronteira do Rio Grande do Sul na madrugada e na manhã desta terça-feira.

Continua depois da publicidade

Leia todas as notícias sobre Copa 2014

Leia todas as últimas notícias de Zero Hora

Confira a tabela completa da Copa do Mundo

Continua depois da publicidade

Dois deles foram deportados pela Polícia Federal (PF) na aduana de Uruguaiana, na fronteira com Paso de los Libres. O terceiro foi identificado e mandado de volta para seu país também pela fiscalização da PF, em Santana do Livramento.

Agora, chega a 14 o número de argentinos impedidos de entrar no Brasil pela fronteira gaúcha. Do total, 12 estavam na lista dos barrabravas impedidos. Outros dois foram barrados por decisão dos agentes da PF, que entenderam que eles poderiam representar algum risco.

No Infográfico, confira como se sustentam os barrabravas:

Quem são os barrabravas

Em cinco das últimas sete Copas do Mundo eles arrumaram confusão e espalharam medo. Brigaram entre si, com torcedores de outros países, foram deportados e mataram um homem na África do Sul. Voltaram para casa com máscaras e dedos em riste. Organizados nos moldes da máfia, eles subornam policiais, pressionam dirigentes, vendem drogas nas arquibancadas e imediações dos estádios, administram estacionamentos, repassam ingressos, cobram comissões por passes de jogadores e militam em partidos.

Continua depois da publicidade

Os barrabravas argentinos, conhecidos mundialmente pelos trapos e cantorias intermináveis nas canchas da América Latina, se especializaram em atos ilícitos e estão entranhados no futebol e na política da Argentina bem além do espetáculo. Em Porto Alegre, eles estarão no dia 25 para o jogo contra a Nigéria no Beira-Rio, o último da primeira fase.

Nas últimas décadas, os barrabravas foram responsáveis por grande parte das agressões em partidas de futebol na Argentina. Desde os anos 1920, conforme a ONG Salvemos al Fútbol (SAF), já causaram mais de 270 mortes.