A expectativa era grande no Aeroporto Hercílio Luz para a chegada do voo vindo de Guarulhos, às 18h desta terça-feira. Um grupo se destacava pela animação e o uniforme verde e amarelo. Uma faixa explicava a euforia: “Parabéns Douglas Brose. Campeão dos Jogos de Toronto. Campeão de tudo”.

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O carateca, que é bicampeão mundial, acaba de voltar para casa depois de vencer os Jogos Pan-Americanos na categoria – 60 kg, único título que lhe faltava. Mas a medalha de ouro já tem outro dono: o pequeno Daniel, de apenas um ano, que recebeu com muitos sorrisos o papai multicampeão.

– Dessa vez ele não pôde ir junto, mas ficou em casa assistindo, me mandaram os vídeos, com certeza foi uma motivação a mais para eu estar lutando – conta Brose.

Mesmo campeão de tudo, Douglas não se faz por satisfeito. A maior vitória ele espera alcançar em setembro, quando o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio decide quais esportes seguirão na briga por uma vaga em 2020 – o caratê é um dos candidatos.

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– Até 2020 vou estar com 34 anos, quem sabe, se eu manter um bom ritmo, consigo estar lá sim – projeta.

Do aeroporto, o atleta seguiu para desfilar em carro aberto pelas ruas de Florianópolis, cidade que lhe acolheu desde os seis anos de idade.

– A única medalha que me faltava era essa, então foi a mais especial. Completei um ciclo, agora é começar tudo outra vez. O mais difícil não é ganhar, é se manter lá no topo.

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