Economia não é jogo de baralho mas, se fosse, seria bem mais confuso que pôquer, buraco, cacheta ou rouba-monte. Nesse complicado cenário econômico de 2015, economistas, lideranças empresariais e representantes das principais áreas produtivas no Estado apontam quais são as cartas que Santa Catarina tem na manga para não afundar na crise, como parece estar acontecendo com o resto do país.

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IBCR-SC mostra queda de 0,15% na atividade econômica do Estado entre março e abril

O Estado conta com dois coringas: a agropecuária e o potencial exportador. Por enquanto, os outros naipes não têm vindo em números fortes. Indústria e comércio têm tirado apenas cartas baixas. Mas ainda é possível prever algumas mãos boas para virar o jogo.

Expectativas para o segundo semestre

Como um todo, indústria e serviços encontram cenários de incertezas, com redução do consumo e, consequentemente, queda na produção. A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) espera uma melhora do cenário a partir do segundo semestre, mas afirma que isso deve depender de políticas de incentivo do governo federal.

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Indústria catarinense planeja investimentos de R$ 4,4 bilhões até 2017

Na aposta do economista Eduardo Guerini, Santa Catarina deve fechar o ano com oscilação do produto interno bruto (PIB) entre -0,5% e 0,5%, o que configuraria ausência de crescimento. Ele aposta que uma retomada em ritmos relevantes só volte a ocorrer a partir de 2016.