O Índice de Atividade Econômica Regional de Santa Catarina (IBCR-SC), calculado pelo Banco Central do Brasil, apresentou declínio de 0,15%, na passagem de março para abril deste ano. O resultado, divulgado nesta sexta-feira, se acentua quando comparado com o mesmo resultado de abril de 2014, uma queda de 1,21%.
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Apesar dos números para o Estado, a economia de Santa Catarina ainda enfrenta uma situação menos grave do que a do país como um todo. Na passagem de março para abril, o índice do Brasil como um todo caiu 0,84%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, -3,13%.
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– Santa Catarina não está fora do eixo. A recessão entrará também no Estado – diz o economista Eduardo Guerini, professor na Universidade Federal de Santa Catarina.
No acumulado do ano, o índice soma uma queda de 1,12% na economia de Santa Catarina. Um início de semestre negativo para o Estado. Entretanto, no acumulado dos últimos 12 meses, o IBCR-SC apresenta crescimento de 0,40%. Apesar da tendência de queda, ainda apresenta um resultado positivo quando analisado em um período maior.
O Brasil como um todo, de janeiro a abril, acumula queda de 2,23%. E o país, ao contrário de Santa Catarina, está negativo também quando se olha os últimos 12 meses: -1,30%.
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– Já passamos do amarelo para o vermelho no ambiente institucional da economia – antecipou o presidente da Fiesc, Glauco Corte, em entrevista na última quinta-feira.
Um dos principais motivos para a queda, apontados em projeções da Confederação Nacional da Indústria, pode ser a retração em 0,6% no consumo das famílias brasileiras, o primeiro desde 2003. A produção industrial, após cair 3,2% no ano passado, também tem previsão de queda: -2,8% no país em 2015.