O time de AN.com.br também foi escalado para “entrar em campo” na decisão. Abaixo, eles fazem a análise e dizem o que esperar do jogo entre Joinville e Chapecoense

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Nardela, ídolo do JEC

É um novo campeonato

O Joinville chega na decisão em uma crescente. A Chapecoense, por outro lado, atingiu o ápice e caiu. Mas isso não quer dizer muita coisa em uma final. Na minha concepção, estes dois jogos fazem parte de um campeonato à parte.

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Decisão é diferente. Todo mundo se prepara de outra forma, há outra mentalidade. E também não podemos deixar de levar em conta que a Chapecoense joga por dois resultados iguais, e isso é uma vantagem significativa. É só olharmos as últimas decisões do Catarinense, em 2014 e 2015. Os vencedores foram as equipes que tinham a vantagem. Isso pesa muito na final.

Então, na minha opinião, eu diria que a Chapecoense ainda tem uma pequena vantagem, por poder jogar por resultados iguais e fazer a decisão diante da sua torcida.

Elton Carvalho, colunista de “AN”

JEC tem leve vantagem

O equilíbrio na decisão pode ser medido pelos últimos jogos entre as equipes, especialmente na Arena Joinville. Foram cinco 0 a 0 nas últimas cinco partidas na casa do JEC, apesar de o Joinville e a Chapecoense terem mudado algumas peças. Mas o estilo de jogo é o mesmo e, mais vez, o equilíbrio deve prevalecer.

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Há um leve favoritismo pelo lado do Joinville pelo fato de estar mais embalado do que a Chapecoense. Neste aspecto, as duas semanas de “descanso” aos titulares da Chape podem ajudar a diminuir esta pequena vantagem do Tricolor.

No lado do JEC, três pontos fortes: bola parada, defesa ajustada e volantes com qualidade na marcação e na saída de bola. No lado da Chapecoense, destaco a dupla de volantes, a qualidade do centroavante e as opções do elenco, mais amplas em relação ao grupo do JEC.

Edenilson Leandro, colunista do “AN”

O momento é positivo

O momento do JEC é melhor. O time encaixou. É nisso que reside a esperança de título. Mas a conquista passa por vencer na Arena. O estádio estará cheio e o time, envolvido no psicológico característico, terá também de lidar com a expectativa criada.

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A favor do JEC pesa a organização. Com ela, tudo flui e foi assim que o Joinville alcançou a recuperação. A favor da Chapecoense tem o seu ataque, que apresenta mais resultados que o do JEC.

O equilíbrio que as equipes alcançaram para chegar a esta final está bem retratado na página que o “AN” publicou na terça-feira com a análise de quem é quem nos elencos: cinco votos para atletas da Chapecoense, cinco para jogadores do JEC e um empate. O Joinville precisa fazer valer o momento. O Tricolor chega à final voando. A Chapecoense, com perda de potência.

Lucas Balduino, editor do “AN”

A estrela do treinador

Falar que a Chapecoense tem um time tecnicamente melhor que o do Joinville é chover no molhado. Isso ficou claro durante o Catarinense. Está certo que o JEC sobrou no returno – somou oito pontos a mais do que o rival desta decisão -, mas isso só foi possível porque o Verdão se acomodou após atingir o ápice no turno.

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Final é diferente, é um campeonato novo. Sem o melhor time, a confiança do Joinville reside em uma peça capaz de fazer a diferença, mas sem entrar em campo: o técnico Hemerson Maria.

Antes dele, o JEC tinha aproveitamento de 33% no Estadual. Com ele, o número duplicou: 66%. Em três estaduais no comando do JEC, Hemerson Maria levou o time a três decisões. Se há alguém que pode dar esse título ao clube, essa pessoa é o treinador.