Acusado de ter envolvimento com uma suposta quadrilha especializada em arrombar caixas eletrônicos, o lutador joinvilense Anderson Hickman conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade na quinta-feira. Ele havia sido preso na Operação Mercúrio da Polícia Federal, em outubro do ano passado.

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Apesar de ter sido preso em Joinville, Anderson foi transferido para uma unidade de segurança máxima paranaense porque o processo criminal está vinculado ao núcleo da Justiça Federal no Paraná.

Em dezembro, a juíza federal Sandra Regina Soares aceitou a denúncia contra Anderson por roubo tentado e associação em quadrilha armada. O Ministério Público Federal o acusa de ter participado de uma tentativa de arrombamento a um terminal eletrônico da Caixa Econômica Federal de Curitiba, em maio do ano passado.

Mas, ao analisar o pedido de revogação da prisão preventiva dele, o juiz federal Flávio Antônio da Cruz entendeu que não havia motivo para mantê-lo preso. Na decisão, o juiz argumentou que outros três suspeitos denunciados pelos mesmos crimes já tinham conseguido o direito de responder em liberdade por não haver indícios de que pudessem atrapalhar o andamento do processo ou colocar a ordem pública em risco.

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Assim, foi permitida a libertação de Anderson com a condição de que ele acompanhe todos os atos do processo. O advogado Alexandre de Jesus Ferreira, representante de Anderson Hickman, diz que não existem provas contra o acusado.

Segundo a defesa, as investigações partiram de interceptações telefônicas para a apuração de outros crimes sem conexão com Anderson.