Oito suspeitos de adulteração de leite no Oeste catarinense e que haviam sido liberados na semana passada voltaram para a prisão nesta terça-feira. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina atendeu um pedido de manutenção das prisões solicitado pelo Ministério Público.
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De acordo com os Promotores de Justiça a manutenção era importante para garantir o bom andamento do processo. Eles entendem que haveria o risco dos suspeitos interferirem de alguma forma na produção de provas e depoimentos.
As prisões foram realizadas pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Todos os detidos são proprietários, funcionários ou pessoas ligadas ao Laticínios Mondaí Ltda, relacionados à Operação Leite Adulterado II. Eles fizeram exame de corpo de delito em São Miguel do Oeste, depois foram levados para o presídio de Maravilha.
Somente uma pessoa da Operação Leite Adulterado II, de Mondaí, permaneceu em liberdade, pois o Ministério Público entendeu que não havia necessidade de prisão. Outras duas pessoas da Operação Leite Adulterado I, ligadas à empresa Laticínios Lajeado, de Lajeado Grande, também saíram da prisão.
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Além dos oito suspeitos presos nesta terça-feira, outras 11 pessoas relacionadas ao Laticínios Lajeado continua detidas, totalizando 19.
As operações foram realizadas no dia 19 de agosto, pelo Gaeco, suspeitas de fraudar leite adicionando químicos. Há inclusive imagens registradas, indicando a adulteração.
Na quinta-feira passada o Ministério Público encaminhou denúncia à Justiça denunciando 36 pessoas ligadas ao Laticínios Lajeado, de Lajeado Grande, e 12 do Laticínios Mondaí Ltda, de Mondaí.
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Contraponto
O advogado que representa a Laticínios Mondaí, Írio Golli, que havia conseguido a liberação dos presos, não quis comentar sobre as prisões ocorridas nesta quarta-feira.
:: Veja as imagens da investigação: