O rei Abdullah da Arábia Saudita advertiu aos países ocidentais que eles serão o próximo alvo dos jihadistas do Estado Islâmico (EI) se não agirem com rapidez.
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– O terrorismo não conhece fronteiras e o perigo pode afetar vários países fora do Oriente Médio – afirmou o monarca, citado neste sábado pelo jornal saudita Asharq al-Awsat e pela rede de televisão Al-Arabiya.
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O Estado Islâmico conquistou diversos territórios na Síria e no Iraque, perseguindo cristãos e yazidis e demonstrando atos de extrema violência, como a decapitação do jornalista americano registrado em vídeo. O rei Abdullah, aliado dos Estados Unidos, considera inadmissível que não ocorram ações contra este fenômeno.
– Estamos vendo como eles (os jihadistas) realizam decapitações e obrigam as crianças a exibir cabeças cortadas pelas ruas – disse, denunciando a crueldade destas ações.
– Não é um segredo para vocês o que cometeram e o que ainda vão cometer. Se agirmos diante deles com negligência, tenho certeza de que chegarão à Europa em um mês e no mês seguinte aos Estados Unidos. Peço que transmitam esta mensagem aos seus líderes: é preciso combater o terrorismo pela força, com razão e rapidez – afirmou na sexta-feira o monarca aos novos embaixadores ante a Arábia Saudita.
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EI é o inimigo número 1 do Reino Unido
Na sexta-feira, o primeiro-ministro David Cameron afirmou que o Estado Islâmico é a maior ameaça já enfrentada pelo Reino Unido e anunciou o endurecimento das leis antiterroristas. O governo britânico ainda elevou o grau de ameaça terrorista de “substancial” a “severo”. Isso significa que a realização de atentados em território britânico é altamente provável. É a primeira vez desde julho de 2011 que o risco chega ao nível “severo”, a segunda posição de uma escala de cinco graus.
*AFP