Prevista para agosto, a entrega da pista de atletismo do Centro Esportivo Murilo Barreto de Azevedo, no bairro Tifa Martins, em Jaraguá do Sul, deve ocorrer apenas em novembro.

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O presidente da Fundação Municipal de Esportes, Alessandro Martins, diz que o atraso de três meses vai ocorrer porque uma das empresas que participaram do processo licitatório para a troca do piso, lançado em novembro, entrou com recurso ainda no ano passado.

Na sexta, após resolvidas as pendências judiciais, a ordem de serviço para esta etapa foi assinada. A previsão de término é de seis meses.

A revitalização do Centro Esportivo está orçada em R$ 3.113 milhões e prevê a substituição do piso, que está descolando, e a construção de arquibancada coberta para 600 pessoas e vestiários.

O município vai bancar R$ 500 mil e o restante dos recursos vem do governo federal. Inicialmente, a Prefeitura previu que a remodelação custaria cerca de R$ 4,5 milhões.

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No entanto, a empresa que fará a troca das placas, a Pisossul Engenharia Esportiva, de Foz do Iguaçu (PR), vai cobrar um valor abaixo do preço máximo previsto para a licitação: R$ 1.946.000,01.

A princípio, a administração municipal calculou que a melhoria custaria até R$ 3.043.012,28 – uma diferença de pouco mais de R$ 1 milhão.

Já as obras da arquibancada e dos vestiários, que está na fase das fundações, nos fundos do terreno, custarão R$ 1.170.022,25.

Em fevereiro deste ano, a pista foi fechada para a comunidade por causa da construção do canteiro de obras. O prazo de execução desta etapa também é de seis meses.

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– Vamos conversar com o Ministério dos Esportes e a Caixa Econômica Federal para ver se conseguimos outras melhorias com esta diferença no valor – comenta Martins.

A pista foi inaugurada em 2008, mas nunca chegou a ser utilizada por problemas no piso. Martins afirma que as placas foram doadas pelo Ministério dos Esportes e descolaram porque o material não era apropriado.

– O piso era feito com restos de produção de pneus e as placas eram irregulares, o que causou infiltração. O novo piso é moldado no local e sem emendas – afirma.

Caminhadas ainda ocorrem, mesmo com pista fechada

Sem poder ser utilizada para competições esportivas, a pista passou a ser usada pela comunidade para caminhadas. Mas hoje, o cenário pouco lembra um local para lazer: o mato está alto por falta de roçada. Moradores afirmam que o serviço não é realizado há cerca de três meses.

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– A gente também tem que prestar atenção onde pisa, para não tropeçar nas placas e cair – comenta a dona de casa Anita Poltronieri, 59 anos, que faz caminhada no local uma vez por semana.

O presidente da FME, Alessandro Martins, avisa que o serviço de roçada deve ser realizado quando a empresa responsável pela melhoria na pista se instalar no local. Ele orienta os moradores a não entrarem no terreno, já que nos próximos dias haverá máquinas na área.

A pista foi fechada em fevereiro para montagem do canteiro de obras da empresa que faz a arquibancada, mas a entrada foi reaberta devido ao movimento de caminhões que transportam materiais para uma escola que está sendo construída nos fundos do terreno.

Segundo ele, a FME está conversando com a Associação de Corredores de Jaraguá do Sul (Acorjs), Associação de Atletismo e com o curso de educação física da Faculdade Jangada para a realização de eventos esportivos e de lazer envolvendo a comunidade assim que a obra ficar pronta.

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