Dois anos e alguns aditivos financeiros e de tempo depois, o início da montagem dos elevadores a partir de hoje marca a reta final das obras na Passarela da Barra, em Balneário Camboriú. Com investimento de quase R$ 28 milhões e atraso que já passa de um ano e meio na conclusão, a hora agora é de detalhar a logística de funcionamento e definir os últimos ajustes de infraestrutura antes da inauguração, que continua prevista para setembro deste ano.
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Já está acertado que o monumento, que servirá de ligação para pedestres e ciclistas entre o bairro da Barra e a Barra Sul, inicialmente terá livre acesso para todos. No futuro, porém, a prefeitura já planeja cobrar ingresso dos visitantes de fora da cidade, já que a passarela tem também grande apelo turístico. A gratuidade deve durar até que se estabeleça um sistema de bilhetagem e um cadastro para os moradores, que continuarão tendo entrada liberada sem custos.
– Mais tarde a tendência é cobrar para valorizar o nosso morador e também para ajudar no custeio e manutenção da passarela, principalmente na parte de energia elétrica – diz o prefeito Edson Piriquito.
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Outra decisão é que os ciclistas não poderão pedalar na travessia, em razão do grande fluxo de pedestres que deve passar pelo local. Já o horário de abertura da passarela continua incerto. A intenção da prefeitura é mantê-la funcionando 24 horas por dia, mas por questões de segurança é possível que ela seja fechada por algumas horas durante as madrugadas. De qualquer forma, pelo menos nos primeiros meses após a inauguração, uma equipe da Guarda Municipal deve atuar fixa na estrutura.
Vídeo leva você a um tour pela obra da passarela. Confira:
Mudança
O projeto original previa que nas extremidades da passarela ficariam dois restaurantes, mas o prefeito Edson Piriquito planeja agora ter um equipamento público em um dos lados da travessia. Por enquanto três alternativas brigam pelo espaço: uma biblioteca, um polo de tecnologia ou uma escola ambiental.
– A ideia é usar o monumento não só para o transporte e não só para o turismo, mas que ele sirva também para, emblematicamente, desenvolver um novo conceito – comenta.
