Prometida desde junho do ano passado, a obra no trevo da rodovia Jorge Lacerda com a BR-101, em Itajaí, finalmente começou. Nesta segunda-feira, primeiro dia em que a equipe atuou no local, já era possível ver a movimentação. O trabalho de implantação de retornos funcionais deve se estender pelos próximos 40 dias e não deve alterar o fluxo de trânsito, exceto pela lentidão costumeira.

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O atraso gerado por um impasse entre a prefeitura e a Autopista Litoral Sul, concessionária que administra a rodovia, terminou na semana passada, quando homens receberam treinamento para atuar na obra, depois que o poder público assumiu a obra _ com custo estimado em R$ 400 mil.

– Os trabalhos são 100% financiados pelo município. Foram várias reuniões até que isso fosse definido. Precisávamos de um sinal positivo da Autopista, que não assumiu a obra por que, segundo ela, isto seria de iniciativa do município, já que o contrato com a concessionária não prevista essa demanda. Eles fizeram o projeto e o resto é tudo com a gente – explica o secretário de Obras de Itajaí, Tarcízio Zanelato, ao ressaltar que a Câmara de Vereadores aprovou uma lei que autoriza Itajaí a fazer a obra na área de domínio federal.

::: Falta de autorização da Autopista emperra início das obras no trevo da Jorge Lacerda com a BR-101 em Itajaí

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::: Obras no trevo da rodovia Jorge Lacerda com a BR-101, em Itajaí, devem ficar para novembro

Obra será dividida em duas etapas

A obra que deve se estender até o início de abril, conforme Zanelato, será dividida em duas etapas. A primeira é a de preparação e deve envolver pelo menos 16 profissionais entre engenheiros, operadores e topógrafos. Já a segunda e última parte será a pavimentação.

– Dependemos do tempo, mas esperamos cumprir o prazo. É uma obra rápida, mas que pode trazer alguns transtornos como a passagem de gás da SC Gás e ainda pontos de drenagem pluvial – alerta.

A obra deve diminuir os congestionamentos no local, segundo o secretário, já que movimento da rótula deve ser direcionado para as marginais da rodovia. A construção também vai permitir que os motoristas trafeguem pela BR-101 sem precisar entrar no trevo caso queiram mudar de sentido.

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Além da agilidade na execução, Zanelato afirma que a obra custeada pelo município ficou em média 40% mais barata do que se fosse feita pela Autopista. Segundo ele, o fato da prefeitura já ter equipamentos e mão de obra contribuiu para isso:

– Hoje em dia nós praticamente só licitamos obras que são de convênio. Como não é o caso, o município consegue fazer com custo mais baixo e de maneira mais rápida.

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