Prevista para ser concluída entre o fim de dezembro e começo de janeiro, a obra do restaurante Frohsinn, em Blumenau, teve o prazo adiado e deve ser entregue na primeira quinzena de fevereiro. A previsão é da construtora Regente, responsável pela obra do tradicional espaço no Morro do Aipim que pegou fogo em agosto de 2014. O atraso é fruto de algumas alterações que geraram também um aditivo contratual solicitado pela construtora para cobrir gastos que não estavam orçados.
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– Alguns serviços que precisamos fazer não estavam previstos no contrato, algumas coisas na cobertura do imóvel e outros detalhes. Por isso precisamos pedir o aditivo de prazo e verba – explicou o proprietário da empresa, Hamilton Rodolfo Bernert.
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De acordo com o secretário de Administração da prefeitura de Blumenau, Anderson Rosa, o aditivo foi feito para estender o prazo da obra, já que o contrato firmado no ano passado venceu. Assinado em 16 de dezembro – após passar por avaliação de equipes técnicas do poder público municipal -, o aditivo estendeu o prazo de conclusão da obra para o dia 13 de fevereiro e acrescentou R$ 56,8 mil ao custo total, que foi orçado inicialmente em R$ 316,7 mil. Através da assessoria de imprensa, a prefeitura disse, ainda, que aprovou o aditivo de valor e prazo com a intenção de “entregar a obra de forma mais completa e com mais qualidade possível para a concessão”.
Sobre o andamento da obra, a construtora diz que falta pouco para a conclusão. Ainda resta finalizar o lixamento do assoalho e colocar as esquadrias das janelas para que, enfim, a prefeitura possa lançar o edital de concessão do espaço do restaurante, que deve funcionar nos moldes do Biergarten – administrado pela Thapyoka -, com gastronomia típica alemã e cuidados para atrair turistas e moradores. De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Stodieck, a expectativa é de publicar o edital até abril.
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Se a entrega for no tempo previsto para o mês que vem, será exatamente um ano após o imbróglio que fez com que a construtora responsável pelos trabalhos inicialmente desistisse do serviço. Foi só em agosto do ano passado que a Regente foi contratada – via dispensa de licitação – para concluir a obra, que ficou seis meses parada.
