O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado que não há data fixada para o fim dos ataques aéreos no Iraque e que a França e Grã-Bretanha concordaram em participar dos esforços humanitários para ajudar os civis deslocados pela ofensiva jihadista do Estado Islâmico (EI).
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– Não creio que vamos resolver este problema em algumas semanas – disse.
Segundo Obama, o presidente francês, François Hollande e o premiê britânico, David Cameron, demonstraram um forte apoio às ações dos EUA e “estão de acordo em nos ajudar na assistência humanitária que oferecemos aos iraquianos que mais sofrem”
O Iraque é um “Frankenstein político”
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Mais cedo neste sábado, em seu pronunciamento semanal, Obama afirmou que seguirá com ataques no Iraque se for necessário, e que as forças dos EUA farão o necessário para proteger os norte-americanos presentes no país, incluindo a embaixada em Bagdá. Também foi informado que Obama faria declaração sobre o Iraque nesta sábado, às 11h25min (pelo horário de Brasília).
– Na noite de quinta-feira, deixei claro que se eles tentassem avançar, nossos militares responderiam com ataques a alvos. Isso é o que fizemos. E, se necessário, é o que vamos continuar a fazer. Temos norte-americanos servindo por todo o Iraque – disse no discurso, disponível em vídeo e transcrição no site da Casa Branca.
O presidente também autorizou um esforço humanitário para ajudar os civis deslocados no Monte Sinjar, no norte do Iraque, ante a ofensiva jihadista.
As forças norte-americanas fizeram novos ataques aéreos contra o Estado Islâmico (EI), nesta sexta-feira. O objetivo, conforme o Pentágono, é “eliminar terroristas”. Esta é a primeira vez que os Estados Unidos se envolvem diretamente no Iraque desde a retirada de suas tropas, em 2011.
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Por volta das 11h, um ataque realizado com drone matou pessoas que estavam com um morteiro, conforme a Casa Branca. Uma hora depois, quatro caças dispararam oito bombas que neutralizaram um comboio e um morteiro perto de Erbil, capital do Curdistão iraquiano, explicou o porta-voz do Departamento de Defesa, contra-almirante John Kirby
Na noite de quinta-feira, o presidente Barack Obama já havia citado o risco de um genocídio, ao anunciar os ataques militares “para proteger os civis” bem como os cidadãos americanos em Erbil e Bagdá.
*Com agências de notícias