A mais recente análise feita pela Fundação do Meio ambiente (Fatma), em parceria com a Univali, apontou um número elevado de microalgas na foz do Rio Perequê, entre Porto Belo e Itapema. O resultado preliminar saiu na noite de quarta-feira e concluiu que as microalgas são uma das causas do aparecimento da mancha escura no rio.
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O gerente regional da Fatma, Arno Gesser, afirma que as microalgas podem ter se proliferado no local pelas condições climáticas favoráveis e pela presença de matéria orgânica na água, vinda do mangue e do efluente sanitário que é despejado. Porém, Gesser explica que as algas – encontradas em número abundante – não foram as únicas causas da mancha escura.
– O ácido húmico dos mangues também pode ter deixado a água translúcida e mais escura, bem como os efluentes sanitários. As condições climáticas também influencia e podem ter dado um contraste maior entre a água do rio e do mar – observa.
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De acordo com o gerente, a princípio as microalgas não seriam tóxicas e nem causariam mal aos banhistas. No entanto, a foz do Perequê é um ponto considerado impróprio para banho há anos. Gesser comenta que ao longo de 10 anos mais de 90% das vezes a água no local estava imprópria.
O relatório final da análise feita na quarta-feira deve ser entregue entre quinta e sexta. A Univali continuará investigando outras possíveis causas.
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