Encerrar o Campeonato Catarinense com dignidade. É esse o objetivo do novo presidente do Juventus, o vereador e microempresário, Jeferson de Oliveira. O parlamentar assumiu o Moleque Travesso na terça depois que a diretoria renunciou ao mandato na noite de segunda-feira. Como Jeferson era vice-presidente social do clube, foi o único que não deixou o cargo e assumiu a gestão tricolor no lugar de Jerri Luft até dezembro de 2014.
Continua depois da publicidade
Segundo o mandatário, a composição da nova diretoria deve ocorrer aos poucos e apenas o cargo de presidente está ocupado, por enquanto.
– Conto com o apoio de parceiros e vamos colocar as pessoas chaves para fazer um projeto para o futuro do Juventus – relata.
A primeira ação de Jeferson foi a quitação de parte do salário dos 12 jogadores que ficaram no clube. A previsão é pagar todos os atrasados desses atletas dentro de 30 dias. Segundo Jeferson, o total o pago até agora é de R$ 31.560. A folha salarial atual desses 12 jogadores é de R$ 55 mil. A respeito dos apoiadores que ajudaram no pagamento dos salários, Jeferson disse que preferiram não aparecer.
Continua depois da publicidade
– Talvez no momento certo apareçam. O importante é que o Juventus se preocupe apenas a jogar as partidas. Nossa prioridade é fazer futebol – determina.
Sobre os salários dos jogadores que foram embora, da antiga comissão técnico e do ex-treinador Pingo, o presidente disse que buscará uma solução em um segundo momento.
– Nossa preocupação é com quem está no clube. Precisamos acabar o campeonato e nos preocupar com a permanência do Juventus na elite – decreta.
Continua depois da publicidade
Jeferson não soube informar qual o tamanho da dívida deixada pela gestão anterior e deve fazer um levantamento nos próximos dias.
Ficou definido também que a parceria com o Sport Club Jaraguá será mantida. Como o prazo para inscrição de novos atletas encerrou na segunda não haverá contratações. Para reforçar o elenco, o presidente pretende convencer o volante Evandro, que está lesionado, a retornar ao clube.
A motivação para assumir o Juventus, segundo Jeferson não foi fruto de uma armação, conforme denunciou o ex-presidente Jerri Luft.
Continua depois da publicidade
– Não teve armação, cada um tem o seu momento. Fui pego de surpresa me pediram para que eu assumisse. Não deveria ter sido dessa forma, mas foi feita a coisa certa – opina.
Jerri disse apenas que renunciou contra vontade e que o fato pode ser definido como ‘a maior injustiça da história de Jaraguá do Sul’.