A crise sem precedentes do Juventus ganhou um importante capítulo nesta segunda-feira. Desgastados com a falta de apoio, a diretoria comandada anunciou que a renúncia do mandato, que deveria terminar em dezembro de 2014.
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Até as 17h40 de segunda-feira, o presidente Jerri Luft estava em Florianópolis e disse desconhecer o movimento de renúncia da diretoria do Juventus. Segundo ele, esta renúncia coletiva faz parte de algo tramado por outros diretores do clube para deixá-lo sozinho na presidência.
– Estão armando nas minhas costas. Armaram a cama para eu deitar -, disse.
Jerri reforçou que não irá renunciar por vontade própria. Mas admitiu deixar o cargo, caso fique sozinho.
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– Não tem como eu comandar o clube deste jeito. Se todo mundo renunciar, eu também vou sair.
Quem deve assumir o cargo é o vereador Jeferson de Oliveira (PSD). Até o ano passado, ele era o vice-presidente social do Juventus. A diretoria também sofreu com a pressão da torcida no último domingo contra o Avaí. A torcida Raça Tricolor se manifestou a respeito da crise que vive o Juventus.
A organizada colocou faixas em pontos estratégicos do Estádio João Marcatto com frases de impacto direcionada aos empresários: “Cidade rica, futebol pobre”, e também à diretoria: “Queremos transparência”.
Mesmo com o apoio incondicional da torcida aos jogadores, a equipe não conseguiu pontuar na rodada e segue na lanterna do returno. Na classificação geral, pela primeira vez nesse Catarinense, o Juventus entrou na zona de rebaixamento. Ocupa a nona colocação com 13 pontos.
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O presidente da Raça Tricolor, Renato Dallmann Júnior, informou que o manifesto foi a forma que os torcedores encontraram para protestar. Para ele, a situação vivida pelo clube é uma vergonha.
– A cidade é a terceira maior potência econômica do Estado e não consegue manter um time de futebol.
O elenco juventino treinou na tarde de segunda e nesta terça trabalha em dois períodos. O jogo contra o Criciúma estava previsto para ocorrer na quarta, mas foi adiado para quinta-feira, às 19 horas.
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