A novela que virou a espera por um novo equipamento bloqueador de sinal de celular no Presídio Regional de Joinville pode estar perto do fim. Ou prestes a ganhar mais um capítulo. Isto porque a titular da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville, Simone Schramm, anunciou ontem a compra de um aparelho por meio de pregão.
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O processo de escolha do fornecedor deve durar cerca de um mês e o custo será bancado com recursos repassados pelo Fundo Penitenciário do Estado. Apesar de o anúncio abrir nova contagem regressiva para a chegada do aparelho, o interesse pela retomada da tecnologia foi manifestado em outras oportunidades, sem que o presídio recebesse um novo equipamento. Há mais de um ano, a unidade está vulnerável a ligações por telefones celulares escondidos, desde que o contrato de locação do antigo bloqueador foi encerrado.
Em julho do ano passado, o Estado confirmou que a SDR de Joinville providenciaria a compra de um novo modelo. A tomada de preços era prevista para agosto, mas não ocorreu. Antes, uma licitação lançada pelo governo do Estado para contratar o serviço por locação em quatro unidades prisionais de SC, incluindo Joinville, havia sido suspensa. Isso porque o Ministério Público (MP) da Capital encontrou indícios de direcionamento no processo, com a seleção da mesma empresa vencedora de uma concorrência anterior.
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Licitação revogada
O MP alertou que ajuizaria uma ação caso o contrato fosse levado adiante. Assim, a licitação foi revogada.
Enquanto um novo aparelho não entra em operação, a direção do presídio, o Ministério Público e o Poder Judiciário têm conhecimento de que celulares continuam sendo usados na unidade, conforme se comprova nas apreensões rotineiras.