O Conselho de Desenvolvimento Regional, do Governo do Estado, aprovou parcela única de R$ 2.269.839,52 para a compra de equipamentos e materiais permanentes para o Hospital Regional de Biguaçu.

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O recurso será convertido, principalmente, em itens hospitalares, como macas, cadeiras de rodas e outros produtos de uma lista estabelecida pela administração do hospital, a entidade Beneficência Camiliana do Sul, de São Paulo.

Esse é mais um passo dado pelas administrações municipal, estadual e federal no longo e demorado caminho para a inauguração do espaço de saúde pública e privada, orçado em R$ 24 milhões, que deveria ter iniciado as atividades há cinco anos.

A autorização do processo SDR 2430/2015, que aprova o repasse do orçamento, aconteceu em reunião no dia 20, com a presença do prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger, e da presidente da Câmara Municipal de Biguaçu, Salete Cardoso (PV).

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Segundo Valmor Busnelo, administrador do Hospital Regional de Biguaçu, os próximos passos são os de cadastro, documentação, assinatura de convênio, repasse e cotação.

– A Beneficência Camiliana do Sul deve efetuar o cadastro no Sigef (Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal), por ser uma nova entidade, e organizar a documentação. Depois, o Estado assinará o convênio para repasse oficial dos recursos. Aí, sim, a entidade está autorizada a realizar a compra dos equipamentos – explica.

Outros equipamentos maiores, como as mesas cirúrgicas compradas com verba do Governo Federal de R$ 4,9 milhões, estão sendo recebidos agora. Apesar de o orçamento ter sido aprovado em 18 de julho de 2014, o processo tramitou por mais de seis meses no Ministério da Saúde. A ordem bancária foi realizada no dia 5 deste mês.

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Recurso para contratação de pessoal ainda é impasse

A burocracia é uma das principais causas do adiamento da inauguração do Hospital Regional de Biguaçu. Segundo Valmor Busnelo, o convênio entre Prefeitura e Beneficência Camiliana do Sul foi enviado sexta-feira, 20, para São Paulo.

Depois de assinado pelos padres da entidade, será encaminhado ao Ministério da Saúde, em Brasília. Nessa etapa, será firmada a portaria que destina o repasse mensal de R$ 1,6 milhão para manutenção da unidade. A outra metade será de garantia do Governo do Estado e, segundo Valmor, já está garantida.

– Tudo depende da portaria. A Prefeitura de Biguaçu deve ir à Brasília nos próximos dias pressionar o processo. A partir daí, teremos condições de pagar os funcionários. Antes, ainda precisamos treiná-los por cerca de 45 dias – contabiliza.

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– A Prefeitura não tem medidos esforços para vencer os entraves burocráticos para a liberação de recursos que possibilitarão o funcionamento da unidade – explicou o prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger, em nota.

Com essas pendências, Valmor acredita que a abertura do hospital irá acontecer daqui a 140 dias. A Hora continuará acompanhando o assunto.