Passou Carnaval, o Brasil levou de 7 a 1 na Copa do Mundo, a Dilma foi reeleita, o Gabriel Medina foi campeão e 2014 vai acabar sem inauguração do Hospital Regional de Biguaçu. Lá se vão quatro anos desde a fundação ter sido colocada no loteamento Deltaville, no Bairro Vendaval.

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A expectativa da população aumentou no dia 24 de novembro, quando o secretário municipal de Saúde, Leandro de Barros, anunciou que no dia 23 de dezembro aconteceria inauguração política e em 3 de janeiro de 2015 a unidade estaria em funcionamento. Mais uma vez, a data foi adiada: fica para fevereiro.

Pouca coisa andou de um mês para cá. Ainda segue pendente a assinatura do convênio com governo Federal e do Estado para manutenção do hospital, no valor de R$ 3,15 milhões por mês. Nem o compromisso de 30 anos com a Beneficência Camiliana do Sul foi assinado e os candidatos às 186 vagas de emprego estão na fase de entrevistas. A essa altura, eles deveriam estar prontos, treinados e contratados _ foi o que o secretário de Saúde, Leandro Barros, disse em entrevista à Hora no final de novembro.

Sem orçamento previsto

À frente do cargo há 10 dias, o prefeito Ramon disse que a abertura do hospital vai ficar para fevereiro.

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– Não houve dotação no orçamento do governo do estado para o exercício de 2014 e o governador achou melhor garantir o recurso a partir do ano que vem. A ideia é abrir em fevereiro – afirmou Ramon.

Além disto, o novo prefeitou justificou o atraso devido a mudança do secretariado e uma reforma administrativa que já cortou 130 pessoas de cargos comissionados.

Questionado sobre a permanência de Leandro de Barros na Saúde, Ramon se esquivou.

– Ainda não parei para pensa, porque envolve uma questão política também. E parece que ele tem uma proposta. Não falei com ele sobre isto – disse.

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Em silêncio

O atual secretário, Leandro Barros, não atendeu às pelo menos 10 ligações feitas para o celular dele entre segunda e terça-feira. Ele também não retornou os telefonemas da reportagem até as 20h desta terça-feira.