A partir da meia-noite de domingo, o hospital de Navegantes passará a ser administrado pela Associação Proteção e Vida. A entidade é uma das três instituições que participam da concorrência para assumir a unidade.
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O Hospital Nossa Senhora dos Navegantes fecharia as portas neste domingo se a prefeitura não tivesse firmado contrato emergencial com a associação. É que o contrato emergencial da Beneficência Camiliana do Sul, responsável pela unidade atualmente, vence no domingo e o Executivo ainda não concluiu a licitação de outra instituição para gerir o hospital.
A prefeitura chegou a entrar com uma ação na Justiça para obrigar a Beneficência a permanecer prestando atendimento médico essencial para a população até o fim da concorrência, mas o juiz da 2ª Vara Cível, Murilo Leirião Consalter, negou o pedido.
O prefeito Roberto Carlos de Souza informou que a Beneficência não tem mais interesse em gerir o Nossa Senhora de Navegantes por considerar os R$ 570 mil repassados mensalmente um valor baixo.
Segundo Souza, o contrato com a Associação foi assinado nesta sexta-feira. Ele explica que a associação foi a instituição que apresentou o menor valor para assumir a unidade até o término da licitação, o que ele prevê que deve ocorrer em 40 dias.
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– Acho que eles pensaram que a Beneficência iria participar e colocaram o valor cerca de R$ 2 mil abaixo. Como o critério era o menor preço, a associação foi a escolhida. Mas isso não significa que a Proteção e Vida vai vencer a licitação. Uma coisa não tem nada haver com a outra – observa o prefeito.
Souza alega que a licitação não ficou pronta a tempo porque nos últimos seis meses foram feitas três concorrências. Conforme o prefeito, na primeira não houve interessados, na segunda as instituições inscritas não apresentaram a documentação necessária e foram consideradas inabilitadas.