Somente em 2015, o Joinville já fez 17 clássicos contra equipes de Santa Catarina. A maioria deles foi em algum momento importante do Estadual ou do Campeonato Brasileiro, mas, dado o momento da Série A, nenhum parece ter o peso do jogo desta quarta-feira, às 21 horas, em Florianópolis. Na Ressacada, o Tricolor enfrenta o Avaí no último clássico do ano – aquele que deve definir se o time terá condições de continuar lutando contra o rebaixamento.

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É por isso que o técnico PC Gusmão fez questão de dar o tom de como será o jogo contra o Leão. Na entrevista coletiva, na manhã de ontem, o treinador não cansou de citar a palavra “guerra”. É com este espírito que ele quer que seus comandados entrem em campo, e é assim que ele imagina que o rival estará se preparando para receber o Tricolor.

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Primeiro time fora do Z4, o Avaí tem 35 pontos, contra 31 do Joinville. Faltando apenas mais quatro jogos até o fim da Série A, o Tricolor sabe da importância de conquistar o resultado na casa do adversário.

– Se essa diferença aumenta, nesse momento da competição, vai diminuir muito nossa chance. Não é que acabe, mas reduz muito. Então, é uma guerra. Clássico é sempre uma guerra. O Avaí também está brigando para não entrar na zona de rebaixamento. É dessa forma. Tenho certeza que, do lado do Avaí, também está sendo encarado assim – destacou PC.

No futebol, retrospecto não entra em campo. Mas os números pelo menos servem para deixar a torcida do JEC um pouco mais confiante antes de a bola rolar. Dos 17 clássicos do ano, o Joinville venceu oito, empatou seis e saiu derrotado apenas em três ocasiões.

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Outras duas coincidências podem deixar os supersticiosos ainda mais animados: a estreia de PC Gusmão no comando do JEC foi justamente na vitória por 2 a 0 sobre o Leão. O placar é o mesmo da última vitória do JEC fora de casa, justamente em Florianópolis, mas contra o Figueirense.