Das vaias ao aplauso. No dia em que completava 23 anos o atacante Bérgson viveu momentos de angústia e nervosismo que acabaram em alegria. Até os 30 minutos a Chapecoense empatava sem gols com o Metropolitano.
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Bergson havia tentando alguns chutes de fora da área mas sem acertar o alvo. As vaias já ecoavam nas arquibancadas. Foi então que ele recebeu próximo da meia lua da área, deu mais um toque para tirar o zagueiro e chutou forte. Desta vez a bola parou no fundo do gol, estancando a crise que já começava a se instalar na Arena Condá.
Na comemoração ele bateu palmas e apontou para as sociais onde estava seu pai, Efraim Mendonça. Ele bateu no peito como se dissesse para seu pai que podia se orgulhar do filho.
– É especial pois é dia do meu aniversário e meu pai estava assistindo – disse.
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Depois, foi em direção ao banco para cumprimentar o técnico Gilmar Dal Pozzo.
– Ele merece essa vitória mais do que ninguém pois é quem nos passa confiança – agradeceu o atacante.
Bérgson afirmou que não faltou vontade para o time do Oeste e que o resultado coloca a Chapecoense de volta na briga pelo quadrangular final
– Entramos na competição – cravou.