Os planos de Wagner Lopes eram um pouco diferentes para a partida contra o Internacional. A forte marcação estava planejada, mas o treinador do Criciúma queria uma vitória, e não um empate. Porém, a expulsão do lateral-direito Eduardo mudou a estratégia de jogo do Tigre.
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– Tínhamos feito a estratégia de sair mais no contra-ataque no segundo tempo com o Internacional mais cansado. Mas por conta da expulsão tivemos que reforçar a marcação. Não conseguimos achar o contra-ataque para jogar por uma bola. Tivemos duas chances, mas a finalização não foi no gol. A partir daí mudamos o planejamento. A ideia era terminar o jogo com três atacantes e não foi possível por causa da expulsão – explicou Lopes.
Eduardo já tinha cartão amarelo quando, em um lance de contra-ataque, acertou o rosto do meia Alex com seu braço direito. O árbitro Raphael Claus, alertado pelo árbitro assistente Anderson José de Moraes Coelho, expulsou o atleta tricolor. Mesmo tendo enormes dificuldades durante o jogo por causa da expulsão, o treinador do Tigre não quis reclamar da arbitragem.
– Acho que foi bem, não vou transferir culpa para a arbitragem. De onde estava, minha visão encoberta (na expulsão do lateral Eduardo). Vi a reação de tentar desvencilhar e acho que pegou. De onde eu estava não me parece ter havido intenção de dar cotovelada. Vou respeitar a interpretação do árbitro. Acho que o Raphael Claus foi coerente, que apitou muito bem o jogo. Está de parabéns – finalizou o técnico.
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Agora, o Criciúma se concentra para enfrentar a Chapecoense, em mais um clássico catarinense na elite do futebol, quarta-feira às 21h no Estádio Heriberto Hulse.