– Desde o início a nossa situação foi complicada. A gente não pode nunca respirar tranquilo. O que não podia ter acontecido era esse desequilíbrio que aconteceu nos últimos quatro jogos, em que a gente não marcou nenhum ponto.
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Foi assim que Marquinhos começou a coletiva desta quinta-feira na Ressacada. O clima tenso era reflexo dos protestos no aeroporto na quarta-feira e do boato da festa antes do clássico. O capitão do Avaí foi à defesa dos companheiros de equipe e revelou uma situação delicada nos bastidores do time.
– O momento é ruim, é. Levantar hipóteses contra esse grupo e dizer que ele não tem caráter, que não tem homens não pode ser dito. Desde fevereiro estamos com os salários atrasados e desde fevereiro nós estamos honrando nossos compromissos. Esse grupo nunca pode ser chamado de mercenário – desabafou.
Mas o craque do Avaí garante que este atraso não refletiu no desempenho em campo dos jogadores. Para ele, isso é tem uma explicação simples: queda no rendimento.
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– Se eu não puder fazer dois jogos abaixo eu não vou ser humano. Vou ser um robô. Mas eu fui o craque do Catarinense e sou um dos melhores da Série B. Já pretendo no sábado fazer um grande jogo e conseguir uma vitória. Mas quando se é a referência, o capitão, o ídolo e se toma uma pancada daquelas, bambeia. Nosso rendimento caiu nos últimos jogos – ponderou.