Após o anúncio de que o serviço de transporte privado Uber começa a operar em Joinville a partir das 14 horas desta sexta-feira, o presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Joinville (Sincavir), Francisco Marques, afirmou que não haverá confronto entre taxistas e motoristas do Uber, como ocorreu em outras cidades do Brasil.
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Segundo ele, a chegada do Uber em Joinville já era esperada, mas a categoria agora aguarda pela fiscalização da prefeitura. Como não há regulamentação via lei municipal para a operação deste tipo de serviço, Francisco a classifica como clandestina e, por isso, deve ser coibida.
– Concorrência é uma coisa natural, mas permitir que eles realizem o serviço sem pagar os impostos nos fará enfrentar uma concorrência desleal – avalia ele.
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A promessa é de não haver violência. Francisco afirma que isto já foi conversado com os taxistas da cidade, até como forma de não fazer propaganda positiva para o Uber e negativa para eles.
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– Não haverá confronto. Falamos com a categoria que é necessário ter educação – diz.
O modelo a ser adotado em Joinville é o Uber X, de veículos populares. A empresa não revela quantos profissionais começam a trabalhar na cidade. Na última segunda-feira, dia 5, um projeto de lei que impediria a vinda da Uber para Joinville não foi votado e retornou à apreciação da comissão de Finanças na Câmara de Vereadores.