Vizinho da residência onde três irmãs foram mortas a facadas na noite de segunda-feira, em Cunha Porã, no Oeste de Santa Catarina, Dilson Muller socorreu Gilvane Meyer, de 25 anos, marido da irmã mais velha e que também ficou ferido no crime. Ele conta que se preparava para ir dormir, por volta de 21h, quando ao verificar se todas as portas da casa estavam fechadas, observou uma briga na casa ao lado.
Continua depois da publicidade
Muller chamou a Polícia Militar e apagou as luzes da residência para evitar chamar a atenção. Nesse momento, Gilvane bateu na porta pedindo socorro.
— Ele estava todo machucado, ensanguentado, com vários golpes de faca. Fiz os primeiros socorros e tentei estabilizar ele até a chegada dos bombeiros — lembra.
Vizinho relata o que viu na noite do crime
Continua depois da publicidade
— A gente acha que são coisas que acontecem nos grandes centros, mas vê que proporcionalmente ao número de habitantes, às vezes o choque é muito maior nas cidades pequenas. É interior, cidade pacata, pessoas ordeiras. Não entendemos por que acontece esse tipo de coisa — lamenta.
Leia mais notícias:
Três mulheres da mesma família são mortas a facadas em Cunha Porã
“Ele prometeu que ia matá-las”, conta pai das três moças mortas no Oeste
Irmãs assassinadas serão sepultadas em Cunha Porã, no Oeste de SC