Ao contrário do país, Santa Catarina teve uma queda no número de jovens “nem-nem”, aqueles que não trabalham nem estudam. Em 2016, 14,7% dos jovens catarinenses entre 15 e 29 anos se encaixavam nesta categoria; em 2017 caiu para 14,3% – menor taxa do país. Enquanto em 2016 eram 233 mil catarinenses sem trabalhar ou estudar; em 2017 caiu para 229 mil.
Continua depois da publicidade
Já no Brasil, 23% pessoas fazem parte da geração nem-nem; em 2016 o percentual era de 21,8%. Os dados fazem parte do módulo Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017, divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Segundo o instituto, esse aumento do número de jovens que não estavam ocupados nem estudando ou se qualificando no país pode estar relacionado ao momento econômico. No país, esse contingente passou de 10,5 milhões em 2016 para 11,2 milhões em 2017.
Na análise segundo sexo em SC, 10,3% dos homens e 18,5% das mulheres não estavam ocupadas, nem estudando ou se qualificando em 2017. No país essa taxa era de 17,4% dos homens e 28,7%, respectivamente.
Sobre a pesquisa
O tema educação é investigado trimestralmente na PNADC. Também é investigado anualmente, no segundo trimestre de cada ano, por meio de questionário ampliado para todas as pessoas da amostra.
Continua depois da publicidade
Leia mais:
Florianópolis é capital com menor taxa de analfabetismo do país, aponta pesquisa