A taxa de analfabetismo em Florianópolis caiu pela metade entre 2016 e 2017. O índice de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais passou de 1,6% para 0,8%, segundo o módulo Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Essa queda fez com que a Florianópolis assumisse a primeira colocação entre as capitais brasileiras.
Continua depois da publicidade
No levantamento anterior o município aparecia na terceira posição, atrás de Rio de Janeiro e Curitiba. Ainda assim a Capital ainda enfrenta desafios, já que tem 3 mil analfabetos – em 2016 eram de 7 mil.
Já a taxa de analfabetismo em Santa Catarina se manteve na terceira posição. No Estado, 2,6% das pessoas com 15 anos ou mais são analfabetas. Em 2016, esse índice era de 2,8%. SC está atrás de Distrito Federal e Rio de Janeiro, empatados em 2,5%. No levantamento anterior, SC estava empatado com São Paulo na terceira colocação. No Estado, eram 148 mil analfabetos em 2017 – uma leve redução em relação a 2016, quando eram 160 mil.
Analfabetismo acima dos 60 anos
Já quando o parâmetro são as pessoas acima de 60 anos, SC (8,1%) passa para a segunda melhor colocação do país, atrás apenas do Rio de Janeiro (6,4%). Florianópolis é a capital com menor taxa (2,3%) do país. A cidade apresentou uma significativa melhora, já que em 2016 esse índice era de 5,4%. Porto Alegre aparece em segundo lugar, com 2,8%.
Continua depois da publicidade
No país, em 2017, para as pessoas com 60 anos ou mais, a taxa foi 19,3%, contra 20,4% em 2016. A taxa de analfabetismo dos idosos no Nordeste (38,6%) era quase quatro vezes a do Sudeste (10,6%).
Meta do Plano Nacional de Educação
A meta nº 9 do Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei n. 13.005, determinou a redução da taxa de analfabetismo no país para 6,5%, em 2015, e a sua erradicação até 2024. Santa Catarina já cumpriu a a primeira parte da meta, com 2,6%, porém o país ainda não. Em 2017, a taxa nacional de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 7%, o equivalente a 11,5 milhões de analfabetos, ou 300 mil pessoas a menos do que em 2016 (7,2%). As regiões Centro-Oeste (5,2%), Sudeste e Sul (ambas com 3,5%) já estavam abaixo da meta nacional, enquanto que no Nordeste a taxa estava acima do dobro (14,5%) e no Norte era de 8%.
Sobre a pesquisa
O tema educação é investigado trimestralmente na PNADC. Também é investigado anualmente, no segundo trimestre de cada ano, por meio de questionário ampliado para todas as pessoas da amostra.
Leia mais: