O promotor Renato Maia de Faria, responsável pela 13ª Promotoria de Joinville, abriu um inquérito civil na tarde desta segunda-feira para apurar se houve alguma irregularidade no concurso da Câmara de Vereadores de Joinville, realizado domingo de manhã, na Univille, pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam).

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Ele recebeu documentos de uma candidata que denuncia a prática de plágio de questões nas provas para as vagas de jornalismo e relações públicas.

Em pelo menos 15 situações, os candidatos encontraram questões similares ou idênticas a outro concurso realizado em 2009 pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), da UnB, para o cargo de jornalista do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e de um site especializado em questões de concursos públicos.

– Já estamos com a documentação pertinente às provas. O preocupante é que o número de questões é muito alto. Vou pedir à Câmara de Vereadores uma cópia do contrato – disse o promotor, que é responsável pelas áreas de moralidade administrativa, controle de constitucionalidade, correcional e administrativa.

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O presidente da Câmara, João Carlos Gonçalves (PMDB) informou, por assessores de imprensa, que não vai se manifestar sobre o assunto. Ele determinou que a Câmara não divulgue o resultado do gabarito em seu site, o que deveria ter ocorrido na manhã desta segunda-feira. Também disse que vai cobrar explicações do Ibam.