Os moradores do edifício Nove de Março, que está interditado desde o dia 14 de setembro, no Centro de Joinville, querem voltar para casa antes do Natal.
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Esse é o desejo do grupo que está fora de casa há 50 dias, tentando buscar uma solução.
O prédio está inabitável porque houve uma ruptura no pilar central, que suportava pelo menos 60 toneladas.
Os moradores estão contratando uma empresa para fazer o projeto e a obra de reforma no pilar danificado e nos outros que dão sustentação ao prédio de quatro andares.
Segundo o síndico do prédio, Jonathan Uttida, já há um orçamento e os moradores se cotizaram para começar os trabalhos. Um dos problemas enfrentados pelos moradores é que, além de cara, uma manutenção desse porte é feito por poucas empresas na região.
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– Assim que a gente fechar, vamos emitir um comunicado – diz o síndico.
Ele conversou com a Defesa Civil nesta quinta-feira para comunicar o andamento das negociações e a expectativa dos moradores de ter tudo pronto em alguns dias, para que as famílias possam passar as festas de fim de ano em casa.
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Segundo o coordenador da Defesa Civil, Márnio Pereira, por enquanto tudo fica como está, ou seja, o prédio e as duas ruas – lateral e frontal – interditados.
– Assim que for feita a recuperação, que a obra estiver pronta, um engenheiro deve emitir um parecer e daí a gente libera – disse Márnio.
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O primeiro passo, a avaliação detalhada dos pilares e da estrutura do prédio, já foi feita. Agora, é preciso providenciar os reparos. A edificação interditada fica na esquina da avenida Dr. Paulo Medeiros com a rua Nove de Março.
Foram instaladas cerca de 500 estacas de ferro no interior do prédio. Essas estacas dividem o suporte do peso que era sustentado pelo pilar que está comprometido.