A modelo Amanda Griza, 19 anos, presa na China no início deste mês deve chegar a Balneário Camboriú ainda na noite de segunda-feira. O pai da jovem, Edson Griza, informou que Amanda desembarca em Florianópolis por volta das 21h da próxima segunda.
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A família foi informada pela vice-cônsul do Brasil na China, Carmelita Pollicott, de que Amanda será libertada no domingo. Em seguida já embarca para o Brasil, onde deve chegar por volta das 18h em São Paulo.
– A informação que tivemos é que ela não será deportada, ela será de fato libertada. A investigação pode ter levado a polícia a entender que o equívoco com a documentação não partiu dela – acredita o pai.
Edson Griza disse estar muito aliviado. Os últimos dias foram de extrema angústia para a família, pois os pais da jovem não conseguiam informações concretas sobre a libertação de Amanda. A modelo foi detida na China no último dia 8 pro problemas com o visto. Os pais ainda não sabem se irão se encontrar com Amanda em São Paulo.
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Bastidores
Durante a semana, deputados do Rio Grande do Sul e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, pressionaram o governo chinês para liberar Amanda. O ministro comunicou oficialmente autoridades do país asiático sobre a situação da modelo. Na quarta-feira, o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) se reuniu com a chefe da seção consular da Embaixada da China no Brasil, Huang Bin, reforçando o coro.
Ele também pediu o auxílio do Itamaraty. Já Maria do Rosário (PT-RS) solicitou uma reunião com o embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang, e informou que, caso Amanda não fosse libertada, o diplomata seria convocado pela Câmara dos Deputados para dar explicações formais sobre o caso.
Entenda o caso
Na quinta-feira, 8 de maio, uma chamada inesperada da filha provocou um turbilhão na vida da família Griza. A modelo gaúcha Amanda, 19 anos, usou um aplicativo de mensagens de voz para narrar ao vivo para os pais, Edson e Elena, sua prisão na China.
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Natural de Osório e com a família radicada em Balneário Camboriú, Amanda trabalhava desde fevereiro no país asiático. Chamada pela agência para uma seleção de modelos, foi surpreendida quando o casting se revelou uma armadilha.
A polícia chinesa montou uma operação para deter trabalhadores com problemas em vistos. A brasileira acabou detida num grupo com cerca de 60 modelos. Ela estava com um visto de negócios, que não seria o correto para se exercer a profissão de modelo no país.