Nove nomes, dos 12 em investigação, foram denunciados pelo Ministério Público pelo assassinato da agente penitenciária Deise Alves nesta quarta-feira. Entre eles, os mandantes Evandro Sérgio Silva, Rudinei Ribeiro do Prado (conhecido como Derru), Adílio Ferreira e Gian Carlos Kazmirski. De acordo com a denúncia criminal informada, a advogada Fernanda Fleck Freitas também estaria envolvida e se aproveitou do direito de acesso à penitenciária cedido pela OAB para articulação do crime.
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Há 11 dias, a polícia concluiu a investigação do assassinato, indiciou pelo menos 10 pessoas responsáveis pelo homicídio, e decretou prisão preventiva de todos os acusados pela excecução da agente prisional. Também foi confirmada a participação do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) no crime. Marciano Carvalho dos Santos, o acusado pela excecução de Deise, também está na lista do Ministério Público, ao lado de Rafel de Brito, Oldemar da Silva, Fabrício da Rosa, listados por homicídio.
A ação foi assinada por quatro Promotores de Justiça da área criminal da Comarca de São José, e também relata que quatro detentos de São Pedro de Alcântara, chefes de uma facção criminosa instalada no penitenciária, estavam insatisfeitos com a limitação de regalias imposta pelo Diretor da Penitenciária, Carlos Antônio Gonçalves Alves, casado com Deise Alves.
A agente penitenciária não era o alvo, somente o marido, mas acabou executada com um tiro no coração quando chegava na casa da mãe, em São José, no dia 26 de outubro de 2012.
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