O Ministério Público de Santa Catarina cobra da prefeitura de Florianópolis soluções para o corte de telefones fixos que afeta escolas, creches, Conselhos Tutelares e outras repartições públicas desde o início da semana. A 9ª e 15ª Promotorias de Justiça da Comarca da Capital , com atuação na área da infância e juventude, se mobilizaram. A 9ª encaminhou ofício à Secretaria de Assistência Social para que a situação dos Conselhos Tutelares seja resolvida em cinco dias. Já a 15ª requereu ao prefeito Gean Loureiro (PMDB) informações e a adoção de providências em relação ao corte nos telefones das unidades educativas dez dias.
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Conforme a prefeitura, na última segunda-feira, a Oi cortou os telefones das instituições de ensino da cidade. Desde o início do ano, a empresa quer que o município pague todas as contas atrasadas de 2013 a 2016.
A prefeitura informa que já ofereceu parcelar as dívidas, mas que a operadora não aceitara. Por isso, decidiu abrir um novo processo licitatório para que outra empresa possa oferecer os serviços, o que deve estar em funcionamento em um mês. Enquanto isso, a Oi vai continuar cortando, aos poucos, telefones de serviços à população. Na última terça-feira, foram disponibilizadas linhas de celulares de forma emergencial às diretoras das escolas e creches.
Conforme o Executivo, o valor da dívida não foi empenhado pela administração passada, por isso não existe uma dívida reconhecida legalmente, o que torna impossível pagar sem renegociar. O próprio telefone do gabinete do prefeito está sem receber ligações. Assessores, funcionários e secretários estão usando apenas celulares.
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