O técnico Hudson Coutinho me surpreendeu sacando Bruno Alves do time, colocando a dupla de zaga que foi titular o ano todo: Marquinhos e Thiago Heleno. É bom lembrar que o capitão, que retorna após ficar quase três meses sem jogar, agora está apto clinicamente e curado de uma interminável virose. Ninguém discute a qualidade técnica do Marquinhos, que é aquele zagueiro bandido que eu gosto e tanto falo, mas o ritmo de jogo pode pesar, ainda mais em uma partida decisiva como é esta diante do Coritiba lá no Couto Pereira.

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Já na meia-cancha Dener levou a melhor sobre Paulo Roberto, que também está fora do time há um tempo. Na frente, Clayton retorna para formar a dupla com Dudu e ver se o ataque consegue colocar na rede as chances, já que Carlos Alberto ficará na criação. Caso perca, o Figueirense continua vivo na briga pela permanência, mas o Coritiba vai fazer o jogo da vida para não antecipar o rebaixamento. E é aí que o Furacão precisa ter inteligência para aproveitar o nervosismo do adversário e voltar para Florianópolis com os três pontos.

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O problema no Avaí é a escalação ou não do seu principal jogador. Não concordo com a possibilidade, ainda mais se o Marquinhos estiver em condição, não começar a partida com ele entre os 11 titulares. Mas como as coisas andam diferentes no Sul da Ilha, pode ser provável ele no banco. O ditado diz que time que ganha não se mexe, e como o Leão empatou em Chapecó, mesmo fazendo um bom jogo, é preciso mudar, sim. Espero que na hora da divulgação da escalação o dono da camisa 10 esteja presente. Aliás, o Avaí nunca venceu o Cruzeiro em toda a história, mas sempre há a primeira vez.