O diretor de cinema norte-americano Michael Moore, engajado na luta contra o porte de armas nos Estados Unidos, afirmou nesta sexta-feira, após o tiroteio em uma escola de Connecticut, que a única forma de honrar as vítimas é exigir uma “regulamentação estrita das armas”.
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– A única maneira de honrar estas crianças mortas é exigir uma regulamentação estrita das armas, um acesso livre aos cuidados psiquiátricos e o fim da violência como programa de política pública – tuitou o cineasta em sua conta @MMFlint.
Moore recebeu, em 2003, o Oscar de melhor documentário por Tiros em Columbine (Bowling for Columbine), que investigava o massacre de 13 pessoas em 1999 feito por dois adolescentes em sua escola secundária de Columbine, no Colorado (oeste dos Estados Unidos).
– Muito cedo para denunciar uma nação louca pelas armas? Não, tarde demais. Pelo menos trinta e um assassinatos em escolas desde Columbine – tuitou depois em reação às declarações do porta-voz da Casa Branca.
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Questionado durante sua aparição cotidiana na imprensa em relação à regulamentação das armas, ao falar sobre as consequências do tiroteio, o porta-voz Jay Carney, afirmou que hoje não é o dia para discutir a questão.
– Este não é o momento de falar de uma legislação sobre as armas? De verdade? Quando será o momento então? – acrescentou o diretor.
Segundo a rede CBS News, pelo menos 27 pessoas, entre elas 20 crianças, morreram durante o tiroteio em uma escola primária de Newton, 128 km a nordeste de Nova York.
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O ataque reabriu o debate sobre o controle das armas no país.
Veja o local do massacre em Newtown, Connecticut:
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