Até o início da noite desta terça-feira, a confirmação do depósito pela Secretaria de Estado da Saúde de R$ 2,2 milhões na conta do Hospital Infantil não havia mudado os planos da organização social encarregada da gestão do hospital estadual: o atendimento eletivo (marcado com antecedência) continua suspenso. A partir desta quinta-feira , se não houver acordo com o Estado, o Infantil vai fechar o pronto-socorro e impedir novas internações.
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A prioridade será manter o atendimento aos 80 pacientes hoje internados no hospital, 17 deles em UTIs. O tratamento já iniciado, como quimioterapia e pós-cirúrgico, também será mantido. Nesta quarta-feira será realizada a reunião do governador Raimundo Colombo com os deputados com base eleitoral em Joinville para tratar do tema.
Só uma
Há divergência entre o Bolshoi e o governo do Estado sobre o convênio com a escola de Joinville. O Bolshoi apontava três parcelas, de R$ 381 mil cada, em atraso, sendo que uma delas foi quitada na sexta. Assim, ainda restariam duas a serem pagas. Para o Estado, está atrasada apenas a parcela referente a novembro.
Flutuação
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O repasse para o Bolshoi é bancado pelo FundoSocial, instrumento do Estado sensível às variações da arrecadação. A direção da escola chegou a aventar, em carta enviada ao governo do Estado, o risco de fechamento da instituição se não fosse feito o pagamento antecipado de patrocínios.
Portuários
O reforço na segurança foi o principal tema tratado nesta terça em reunião de representantes de municípios portuários, interessados em formar uma frente. O prefeito eleito de Itapoá, Marlon Neuber (PR), um dos idealizadores do grupo, alega que as cidades precisam de política “diferenciada”.
Reforço
O secretário de Segurança, César Grubba, esteve presente, além de deputados e outras lideranças políticas. Seja na Polícia Civil ou na Militar, o reforço do efetivo de Itapoá é uma das prioridades da secretaria entre as cidades da região de Joinville.
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Sem liminar
O Tribunal de Justiça negou liminar ao Ministério Público na ação contra a Prefeitura de Joinville sobre lei municipal de 2014 envolvendo o ISS. Para os promotores, houve ilegalidade na alteração do sistema de cobrança do tributo municipal dos serviços dos cartórios. A decisão entendeu que não há urgência no caso, lembrando que já nos primeiros meses de 2017 a ação terá julgamento de mérito.
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Um conselho
Pelos lados do governo Udo, teve recomendação para Sidney Sabel retirar o projeto sobre a elevação da multa para o transporte clandestino em Joinville. Seria para “melhor discussão”. O vereador levou a proposta adiante, mas ainda não foi votada porque há necessidade de análise na comissão de Finanças.
Em 2016
A meta é votar ainda neste ano, em uma das sessões da semana que vem. A proposta vem sendo encarada por entidades como anti-Uber. Sabel nega e diz que não é contra o serviço, apenas quer barrar ilegalidades, em especial o transporte escolar ilegal. Os taxistas apoiam o projeto.
Apuração no atendimento
O Ministério Público está apurando em Barra Velha se há possibilidade de impactos nos serviços do pronto-atendimento da cidade por causa do momento de transição na administração municipal. O procedimento foi aberto nesta semana.
Mais tempo
A interdição da rua Itajaí, em mais uma etapa da obra de drenagem do rio Mathias, estava inicialmente prevista para se estender até o fim da semana passada. Mas a intervenção continuava ontem, com bloqueio parcial e liberação em uma das pistas da via no Centro de Joinville. Outra etapa está em andamento na rua Otto Boehm.
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Arquivo?
O projeto da Escola sem Partido deve ir para o arquivo. Pelo menos é essa a tendência apontada pelo vereador Odir Nunes (PSDB), relator da proposta da colega Pastora Léia (PSD) na comissão de Educação. O relatório de Odir sobre o tema não deve ficar pronto para ser votado a ainda nesta legislatura.
Futuro
A última sessão do ano está prevista para a próxima quarta. Se não for votado, o projeto da Escola sem Partido vai para o arquivo e só volta em 2017 se algum vereador solicitar. A vereadora autora não se reelegeu. Na segunda, o projeto rendeu aguerrida audiência pública.
Aprovação com ressalvas
As contas de campanha eleitoral de Udo Döhler (PMDB) foram aprovadas com ressalvas pela Justiça Eleitoral. Foram encontradas inconsistências, segundo parecer técnico, mas sem “macular a regularidade formal” das contas, segundo o Ministério Público Eleitoral, em análise reproduzida na decisão publicada nesta terça-feira.
Análise concluída em 1ª instância
Com a sentença sobre as contas de Udo – e também as de Natanael Jordão (PSDB), também aprovadas com ressalvas -, está concluída a análise das contas dos eleitos em Joinville. Maurício Peixer (PR), Richard Harrison (PMDB) e Roque Mattei (PMDB) tiveram as contas desaprovadas em primeira instância e estão recorrendo. Os balanços de campanha dos demais 16 vereadores eleitos foram aprovados.
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Blackmail
O Ministério Público de Santa Catarina ajuizou ontem a ação de denúncia envolvendo a operação Blackmail. No material de ontem, está apenas a investigação envolvendo o núcleo de Júlio César da Silva, fiscal da Secretaria de Meio Ambiente de Joinville. Mais cinco pessoas foram investigadas nesse grupo.
Mais uma
Nos próximos dias, será a vez da ação do núcleo do vereador João Carlos Gonçalves (PMDB) ser entregue à Justiça. Na tarde desta terça-feira, os promotores não se manifestaram sobre o material já remetido à Justiça. Agora, caberá à 2ª Vara Criminal decidir se aceita ou não a denúncia.
Eleição de 2018
Antes da eleição, Mauricinho Soares dizia que o candidato a vereador mais votado do PMDB de Joinville deveria ser automaticamente candidato a deputado estadual em 2018.
Rescaldo
Aparentemente, Mauricinho, que ficou na suplência, mantém a mesma postura. O mais votado, como é sabido, foi Fernando Krelling. Por enquanto, o presidente da Felej é pré-candidato ao comando da Câmara. Quanto a 2018, acha que tem muito tempo ainda pela frente.
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Atendimento
Há dificuldade de a Secretaria de Saúde de Joinville fechar as escalas de médicos para atendimento nos PAs durante o final do ano.